Equipe Doctoralia
A sociedade atual está cada vez mais consciente dos riscos decorrentes da exposição solar e da necessidade de usar protetores solares todos os dias do ano. Na rotina de cuidados com a pele do rosto, é essencial incluir um fotoprotetor. No entanto, ainda há pessoas que não aplicam cremes de proteção solar de maneira rotineira.
Os motivos são diversos: a segurança dos componentes dos fotoprotetores, a falta de conhecimento sobre os riscos, o medo de diminuir a síntese de vitamina D e a falta de costume no uso de cosméticos em geral. Neste texto, tentaremos convencer todas aquelas pessoas que ainda não fazem rotineiramente uso de cremes de proteção solar sobre os riscos que essa prática acarreta.
O sol emite energia na forma de radiações eletromagnéticas, que viajam em todas as direções pelo espaço, até atingir a superfície terrestre após atravessar a atmosfera, onde parte é absorvida pelo oxigênio e ozônio. A radiação solar que chega à superfície da Terra é dividida com base no comprimento de onda:
Radiação ultravioleta (UV, 200-400 nm): representa 5% da radiação solar e é invisível. Divide-se em UVC (200-290 nanômetros), UVB (290-315 nm) e UVA (315-400 nm). A radiação UVC praticamente não atinge a superfície terrestre, a radiação UVB representa 5%, e a radiação UVA, 95%.
Luz visível (LV, 400-760 nm): representa 40% da radiação solar e é visível ao olho humano como cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, azul e violeta). Tem uma alta penetração (até a derme) e está envolvida na geração de hiperpigmentações.
Infravermelha (IR, > 760 nm): representa 55% e é responsável por fornecer calor à nossa pele. É capaz de atravessar toda a pele e chegar até o músculo. Contribui para acentuar os efeitos negativos da radiação UV e para o envelhecimento da pele.
Os efeitos prejudiciais da radiação solar em nossa pele serão divididos entre os produzidos a curto e a longo prazo.
Está bem estabelecido que a exposição da pele à luz UV é um fator de risco importante para o desenvolvimento de nevos melanocíticos, melanoma cutâneo e câncer cutâneo não melanoma (carcinoma basocelular, queratose actínica e carcinoma espinocelular). A radiação UV, especialmente a UVB, provoca a formação de dímeros de pirimidina no DNA, gerando mutações. Quando essas mutações afetam genes relacionados à regulação do crescimento celular (oncogenes e genes supressores de tumores), ocorre a expansão clonal da célula epidérmica afetada, resultando na formação de um tumor.
Há evidências científicas abundantes de que a fotoproteção diária e o uso de fotoprotetores todos os dias desempenham um papel crucial na prevenção do fotoenvelhecimento. Apesar dos esforços da indústria para fabricar tratamentos que revertam o envelhecimento cutâneo, a melhor defesa contra o envelhecimento facial ainda é a prevenção por meio do uso diário de protetores solares. Se prevenirmos o fotoenvelhecimento, estamos evitando:
A radiação solar à qual estamos expostos ao longo de todo o ano aumenta o risco de câncer de pele e provoca o fotoenvelhecimento. A melhor forma de prevenir os efeitos prejudiciais da radiação solar é o uso de cremes de proteção solar. Além disso, também é recomendável evitar a exposição durante as horas de maior índice de radiação UV, buscar sombra e usar barreiras físicas (roupas adequadas, bonés ou chapéus, óculos de sol).
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