Equipe Doctoralia
A incontinência urinária é um problema de saúde comum e de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos de idade.
A incontinência urinária é a incapacidade de controlar a liberação de urina, o que pode levar a episódios de perda involuntária de urina em momentos inoportunos. Esse problema pode ser desconfortável e, em alguns casos, incapacitante, afetando a qualidade de vida de quem o sofre. Embora a incontinência urinária possa afetar pessoas de qualquer idade, é mais comum em adultos mais velhos e em mulheres. Além disso, pode ser temporária ou crônica, e sua gravidade varia de caso para caso. Neste texto, explicaremos os diferentes tipos de incontinência urinária, seus sintomas e causas mais comuns, bem como opções de tratamento e dicas para gerenciá-la de forma eficaz.
Existem vários tipos de incontinência urinária, e cada um tem suas próprias características e causas. Aqui estão os tipos mais comuns:
Incontinência de esforço: ocorre quando a pressão no abdômen aumenta devido a atividades como tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados ou fazer exercícios, o que leva à perda involuntária de urina. Este tipo de incontinência é mais comum em mulheres, especialmente após a gravidez e o parto, e em pessoas mais velhas.
Incontinência de urgência: também conhecida como bexiga hiperativa, é caracterizada pela necessidade repentina e intensa de urinar, seguida pela perda involuntária de urina antes de chegar ao banheiro. Esse tipo de incontinência pode estar relacionado a problemas no sistema nervoso ou na bexiga.
Incontinência por transbordamento: ocorre quando a bexiga não se esvazia completamente durante a micção, levando à acumulação de urina e eventualmente ao derramamento. Isso pode ser causado por fraqueza nos músculos da bexiga, obstrução na uretra ou problemas neurológicos.
Incontinência funcional: refere-se à perda involuntária de urina devido a problemas físicos ou cognitivos que impedem de chegar ao banheiro a tempo. Por exemplo, pessoas com mobilidade reduzida, artrite ou demência podem apresentar incontinência funcional.
Incontinência mista: é uma combinação de dois ou mais tipos de incontinência, geralmente de esforço e de urgência.
A incontinência urinária pode ser acompanhada por outros sintomas, como dor ou queimação ao urinar.
Os sintomas da incontinência urinária variam de acordo com o tipo e a gravidade do problema. Alguns dos sintomas comuns incluem:
Perda involuntária de urina ao realizar atividades físicas, como tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados ou fazer exercícios.
Sensação repentina e intensa de necessidade de urinar, seguida por perda involuntária de urina antes de chegar ao banheiro.
Gotejamento constante de urina ou perda de pequenas quantidades de urina durante o dia.
Dificuldade em começar a urinar ou esvaziar completamente a bexiga.
Necessidade frequente de urinar durante a noite (nictúria).
Em alguns casos, a incontinência urinária pode ser acompanhada por outros sintomas, como dor ou queimação ao urinar, urina com mau cheiro ou presença de sangue na urina. Se você notar algum desses sintomas, é importante consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico e tratamento adequados.
A incontinência urinária pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo problemas nos músculos da bexiga e da uretra, distúrbios neurológicos, doenças sistêmicas ou certos medicamentos. Algumas das causas mais comuns de incontinência urinária são:
Fraqueza nos músculos do assoalho pélvico: gravidez, parto, cirurgia pélvica, obesidade e envelhecimento podem enfraquecer os músculos que sustentam a bexiga e controlam a liberação de urina, resultando em incontinência de esforço.
Problemas na bexiga: bexiga hiperativa, infecções urinárias e cálculos na bexiga podem causar irritação e inflamação, levando à incontinência de urgência.
Distúrbios neurológicos: lesões na medula espinhal, esclerose múltipla, doença de Parkinson, acidente vascular cerebral e outras condições neurológicas podem afetar os nervos que controlam a bexiga e a micção, resultando em incontinência urinária.
Obstrução na uretra: tumores, coágulos sanguíneos, estreitamento uretral e aumento da próstata em homens podem bloquear a uretra e causar incontinência por transbordamento.
Medicamentos: alguns medicamentos, como diuréticos, sedativos, antidepressivos e anti-histamínicos, podem afetar a função da bexiga e causar incontinência urinária.
Existem vários fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolver incontinência urinária, incluindo:
Idade: a incontinência urinária é mais comum em pessoas mais velhas devido ao enfraquecimento natural dos músculos do assoalho pélvico e à diminuição da função da bexiga com a idade.
Sexo: as mulheres têm um risco maior de incontinência urinária devido à gravidez, parto e menopausa, que podem enfraquecer os músculos do assoalho pélvico e afetar a função da bexiga.
Obesidade: o excesso de peso aumenta a pressão sobre a bexiga e os músculos do assoalho pélvico, o que pode contribuir para a incontinência urinária.
Doenças crônicas: diabetes, doenças neurológicas, doenças respiratórias crônicas e outras condições de saúde de longo prazo podem aumentar o risco de incontinência urinária.
Cirurgia pélvica: intervenções cirúrgicas na área pélvica, como histerectomia em mulheres ou prostatectomia em homens, podem danificar os músculos e nervos que controlam a micção e aumentar o risco de incontinência urinária.
É importante procurar a ajuda profissional de um urologista se a incontinência urinária afetar significativamente a qualidade de vida, ou se você notar sintomas adicionais como dor ou queimação ao urinar, urina com mau cheiro ou presença de sangue na urina. Além disso, se a incontinência urinária afetar a capacidade de realizar atividades cotidianas, como trabalhar ou socializar, é importante procurar ajuda profissional imediatamente.
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