Equipe Doctoralia
Há diversos testes que diagnosticam ou auxiliam no diagnóstico da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Aqui no blog da Doctoralia, já falamos sobre os testes rápidos e sobre os exames de imagem que têm essa finalidade.
Além deles, há também o teste PCR, que é considerado o padrão ouro para o diagnóstico da covid-19. Se você tem dúvidas sobre como é feito e para quem o exame é indicado, continue a leitura do artigo!
O teste molecular RT-PCR detecta o material genético do vírus SARS-Cov-2 a partir de uma amostra da nasofaringe (região da garganta localizada atrás do nariz e da boca), que é colhida com um swab (um cotonete longo e estéril).
O objetivo é coletar amostras das secreções respiratórias dos pacientes para, em seguida, analisá-las e identificar a presença ou não do vírus. Para isso, procura-se pelo material genético na amostra. Ao encontrar evidências do novo coronavírus na secreção humana, é possível confirmar a infecção. Os resultados costumam sair em cerca de 48h.
O exame PCR é indicado para o início do quadro clínico, devendo ser feito entre o terceiro e o sétimo dia de sintomas, de acordo com a Fiocruz. Também é recomendado para pessoas que estiveram expostas a infectados e que precisam investigar se foram ou não contaminadas.
Apesar de ser considerado o padrão ouro para o diagnóstico de covid-19, o teste PCR também tem suas limitações. Como detecta casos de infecção ativa pelo vírus, não é indicado para identificar quem teve a doença previamente, mas já está curado, por exemplo.
Além disso, o teste é complexo, exigindo equipamentos específicos e profissionais treinados para sua realização. Por esses motivos, pode ser mais caro que outras opções disponíveis, como os testes rápidos.
Além do exame RT-PCR, há outras opções disponíveis. Uma delas são os testes rápidos, disponíveis em farmácias pelo país, que identificam a presença dos anticorpos gerados pelo organismo para combater a infecção. Eles podem ser usados, também, para testagem de assintomáticos que estiveram com pessoas infectadas recentemente.
Os testes rápidos, no entanto, não servem para diagnóstico dos pacientes, ou seja, não podem ser usados para descartar ou confirmar a infecção. O papel desses testes é apontar se a pessoa já teve ou está se recuperando da doença.
O teste rápido é feito usando uma tira semelhante às encontradas em testes de gravidez de farmácia, na qual se coloca algumas gotas de sangue do paciente. Essa fita contém um reagente que, em contato com os anticorpos no sangue, muda de cor.
Os resultados saem rapidamente, em poucos minutos, e o teste pode ser feito em qualquer lugar. Por isso, é mais barato em comparação com o exame PCR. Porém, possui limitações, como a taxa de resultados incorretos que podem ocorrer.
O teste rápido só deve ser feito oito dias depois do início dos sintomas, pois é preciso de uma grande quantidade de anticorpos para que se detecte se a pessoa teve contato com o vírus. Se o paciente for testado antes desse período, ou seja, durante a janela imunológica do vírus, as chances de falsos-negativos são grandes.
Há também os testes sorológicos, que detectam a produção de anticorpos e devem ser feitos após o décimo quarto dia do início dos sintomas ou da exposição ao vírus. Como no teste rápido, também se avalia uma amostra de sangue, mas, nesse caso, a análise é feita em laboratório.
Para quem vai fazer o exame pelo particular, não é necessário, basta ir até o laboratório. Já por convênio, é preciso apresentar o pedido médico. Além disso, é recomendado consultar a cobertura do seu plano previamente.
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