Artigos 25 março 2024

Como é feito o diagnóstico de câncer e sua importância

Equipe Doctoralia
Equipe Doctoralia

O câncer, também chamado de tumor maligno, é na verdade um conceito que une mais de 100 doenças com uma característica em comum: o crescimento descontrolado das células.

Ao passarem a se dividir mais rapidamente do que o normal e de forma desenfreada, as células se juntam em tumores, que invadem tecidos e órgãos vizinhos e até distantes da origem do tumor (metástases).

Este tipo de tumor surge devido a mutações, ou seja, alterações na estrutura genética (DNA) das células. É como se as células saudáveis tivessem “instruções” de como se multiplicar e se desenvolver, e quando ocorre um erro nessas “instruções” (mutação), as células doentes passam a se reproduzir desordenadamente, disseminando-se e causando um câncer.

Mas, sendo uma doença que se apresenta de maneiras tão diferentes, como é feito o diagnóstico de câncer? É o que veremos neste post. Acompanhe!

Como o diagnóstico de câncer é realizado

O diagnóstico de câncer é feito com base no histórico do paciente e exame físico, mas também é preciso confirmá-lo por meio de biópsia e exame histopatológico. Por vezes, o primeiro indicativo de que um paciente está com câncer é um resultado de exame laboratorial alterado, como anemia, excesso de glóbulos brancos etc.

Inicialmente, o médico realizará um exame físico, prestando atenção principalmente no abdome, linfonodos, mamas, pele, pulmões e testículos. Exames de próstata, retal e vaginal também são importantes para o diagnóstico e podem ser requisitados pelo médico.

Caso algo de incomum seja encontrado, provavelmente testes adicionais serão pedidos, como biópsia, exames de imagem, exames moleculares, graduação e marcadores tumorais. No caso de pacientes com histórico sugestivo, esses exames podem ser solicitados mesmo que o exame físico não indique nada de estranho.

A seguir, explicamos melhor cada um deles:

  • Biópsia: a biópsia é um exame que retira uma pequena porção de determinado tecido. Para confirmar o diagnóstico de câncer, o tecido primário é quase sempre necessário quando existe suspeita da doença.
  • Exames de imagem: com frequência incluem radiografia simples, ultrassonografia, TC (tomografia computadorizada), PET e RM (ressonância magnética). Esses exames ajudam a identificar alterações, determinar a qualidade da massa (sólida ou cística), mensurar as dimensões e determinar a relação com as estruturas adjacentes, o que pode ser importante se houver indicação de cirurgia ou biópsia.
  • Exames moleculares: ajudam a delinear a origem dos cânceres metastáticos, especialmente cânceres de origem primária desconhecida, e podem ser úteis ao selecionar a terapia.
  • Graduação: mede a agressividade do tumor por meio de análise da aparência das células tumorais.
  • Marcadores tumorais: oferecem evidências confirmando o diagnóstico de tumor. A maior parte não é usada como teste de triagem de rotina, exceto em pacientes de alto risco. Também podem ser usados para monitorar a resposta a um tratamento.

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Estadiamento da doença

Estadiamento é o processo para detectar onde está o câncer no organismo de uma pessoa e qual é a extensão da doença. São feitos diferentes tipos de exames para definir o estadiamento do câncer, como biópsia, PET, raios X, RM, TC e ultrassom.

Os tipos de estadiamento são:

  • Estadiamento clínico: estimativa da extensão da doença com base nos resultados do exame físico, exames de imagem e biópsia. Em alguns casos de câncer, os resultados de outros exames, como de sangue, também são usados no estadiamento, que é essencial para determinar o melhor tratamento a ser realizado. Além disso, serve como base para ver se a doença está respondendo ao tratamento.

  • Estadiamento patológico: também chamado de estadiamento cirúrgico, baseia-se nos resultados dos exames e testes citados acima, e também no que é visto pelos médicos durante o procedimento cirúrgico. Também pode ser feito para tirar amostras do tecido atingido. Oferece à equipe médica dados mais específicos e precisos que podem ser usados para prever a resposta ao tratamento e seus resultados.

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Sintomas que podem ser um alerta

Como dissemos, o câncer é uma condição que reúne inúmeras doenças e, por isso, pode ter sintomas bem diversos dependendo do tipo apresentado pelo paciente. Entretanto, há alguns sintomas que, ao serem percebidos, podem ser um sinal de alerta e ajudar no diagnóstico. São eles:

  • Alteração de hábitos intestinais
  • Dor persistente
  • Fadiga
  • Febres
  • Perda de peso não intencional
  • Sangramento retal
  • Sudorese noturna
  • Tosse sem motivo aparente
  • Tosse com sangue
  • Vômito com sangue

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A importância do diagnóstico precoce

Realizar o diagnóstico de câncer ainda nas etapas iniciais da doença costuma aumentar muito as chances de cura, por isso é uma importante forma de prevenção. Há duas estratégias de detecção: o diagnóstico precoce e o rastreamento.

O diagnóstico precoce visa detectar sinais e sintomas iniciais da doença, como os citados anteriormente, buscando assegurar assistência em todas as fases do cuidado. Assim, é possível buscar tratamentos mais eficientes e simples.

Por isso, é fundamental que a população em geral e os profissionais da área da saúde conheçam os sinais de alerta mais comuns da doença. A maioria dos cânceres pode ser identificada com o diagnóstico precoce mediante avaliação e encaminhamentos após os primeiros sintomas.

Já o rastreamento é uma ação direcionada à população que não apresenta sintomas de algum tipo de câncer. O objetivo, neste caso, é detectar a doença em seu estágio pré-clínico. Hoje em dia, a indicação de rastreamento se dá somente para câncer de colo do útero e mama.


Esperamos que este post tenha sido útil para você compreender melhor como é o diagnóstico de câncer e suas etapas. E se quiser agendar seu exame com facilidade nos melhores Centros de Diagnóstico das principais cidades do país, acesse a página da Doctoralia!

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